Sempre que nos encontramos o Jazz acompanha-nos. Foi ao som do Jazz que nos conhecemos e, foi ao som do mesmo, que eu me apaixonei por ti. Todo aquele instrumental, que nos fazia tremer e que, sem nos apercebermos, fazia com que as nossas mãos se tocassem e assim permanecessem até um de nós reparar. Vibramos só de olhar para os músicos que, com garra, tocam brilhantemente. E, por telepatia ou não, sentimo-nos capazes de amar o mundo e, naquele momento, sentimos que conhecemos todos aqueles que estão à nossa volta, a admirar toda aquela música que nos enche, por completo, as nossas almas. E, agora, é ao som do Jazz que eu escrevo; é ao som do Jazz que eu me lembro de ti e que penso como a nossa história poderia ter sido diferente ou, quiçá, ainda poderá vir a ser diferente. Será? Aprendi que eterno só mesmo as incertezas do ser humano, tudo o resto é efémero, mesmo o amor que se diz que é para todo o sempre. Até estas palavras que eu escrevo, agora, com tanto sentimento, amanhã ou depois já nada me dizem e, talvez, até chegue a pensar quem poderá ter escrito tal coisa, porque eu... Eu não fui...
Neste momento, a única certeza que tenho é que amar-te-ei até ao dia que deixar de amar o Jazz.
sexta-feira, julho 28, 2006
10 – A culpa é do Jazz
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Jazz...esse embalar da alma.
ResponderEliminarBonito texto.
Bjs
Eugénio Rodrigues
Madalena, não voltaste e o Coltrane não me é suficiente.....
ResponderEliminarbjs
Pierrot,
ResponderEliminar:-)*
Ó Guilherme,
eu volto sempre aos sítios que me fazem feliz... Ah, o John Coltrane!! ;-P
Beijinho*
"São sempre as palavras que guardamos, ainda e sempre as palavras, mesmo quando a realidade lhes rouba toda a força que já tiveram, mesmo quando as que disseste há uma semana não tenham mais peso do que um saco de penas lançado ao vento. As palavras são isto, servem para nos perdermos dos outros e nem sempre para nos encontrarmos a nós mesmos."
ResponderEliminarMargarida Rebelo Pinto in Mãos que falam (JN 04/06/06)
Há músicas que nos acompanham em momentos importantes das nossas vidas e, de cada vez que as ouvimos, somos reportados a esses momentos.
ResponderEliminarFizeste-me sorrir :-)
Esperemos que o amor pelo jazz dure... ;)
ResponderEliminar:-))*
ResponderEliminarmuito radical! vê-lá se o jazz morre primeiro...
ResponderEliminarAlguém diria "blame don't blame it on my heart, blame it on my youth"
ResponderEliminarAmei o teu blog... é incrivel como alguns dos teus pensamentos me encaixam que nem uma luva!
Gostei muito de te ler! Boa contadora de historias!
beijijnhos
Jazz...uma boa companhia...e um bom vinho....
ResponderEliminarObrigada pela visita ;)
Mónica, o gosto pelo jazz só tende a aumentar :-)
ResponderEliminarJoana,
obrigada :-)
Volta sempre!
Beijos*
Butterfly,
isso!
Obrigada eu também :-)*
Quem sou eu para dar conselhos, mas... que tal mudares de música? Um pouco de Schubert? de Mahler?
ResponderEliminarAté aprender a "viver" com uma música em especial, choro de cada vez que me surpreende na rádio...
ResponderEliminarBoa noite, principiante! Decidi agradecer a tua visita neste post entre todos porque é o mais bonito e tem música! Obrigado! Agora vou corrigir-te!A incerteza é na realidade aquilo que é efémero porque a se trata apenas de algo que o ser humano cria para não sofrer tanto com a certeza que não quer ter. Já a música e o amor são e serão sempre eternos...talvez não no tempo como o vês mas no espaço e na relatividade das coisas que podem ser amadas...ou tu achas mesmo que existiria jazz se o amor não fosse eterno!? Sou mesmo um desmancha prazeres! :) beijinho grande e que a música não te deixe esquecer a verdade mesmo quando a verdade doi! :)
ResponderEliminar;-)***
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