É tão fácil enganar. Faz-se um sorriso e esforça-se para que ele não esmoreça. Modelam-se palavras, diz-se o que se sabe que é bom de ouvir. E depois? Depois, já sozinha, quando ninguém pode ouvir… chora-se. Chora a alma, choram os olhos. E as palavras, boas ou más, deixam de existir, porque a força exercida durante o dia, para com a sociedade, foi tal que já não há espaço para teatros. Somos só nós: frágeis, incapazes, e passamos de geniais a bestas.
Mas quando menos esperamos nascem pessoas capazes de nos abraçar, que sem nos questionar, apenas estão lá: confortam-nos com o olhar e com o toque nos animam. E volta-se acreditar.
Vamos sendo levados pela maré. Às vezes quase que nos deixamos afogar, mas depois, depois a consciência dita que somos capazes de tudo, só depende de nós. Se falhamos, a culpa é nossa. Só nossa. Mas se vencemos, a culpa é de todos aqueles que fazem parte de nós. E aqui somos felizes. Sorrimos e vivemos.
Descarregamos. Gritamos. Enlouquecemos. Faz bem. Uma dor que corrói, quase que nos mata, mas que, se bem gerida, transforma-se em energia, em vontade, em querer, em viver! E vive-se. Ah, como é bom ter esta sorte, ter esta oportunidade para Ser.
E assim, no meio de sentimentos opostos, que me confundem, que me fazem sentir o que não quero, eu só sei de uma coisa...
… desistir? Não obrigada.
Regresso ás palavras, as tuas. Nunca dsesistas, procura sempre, até no deserto, por baixo das rochas nascem pequenas flores...únicas.
ResponderEliminarbj
Gui
coisasdagaveta.blogs.sapo.pt
Desistir? Nunca...
ResponderEliminarA menos que saibamos que nunca o conseguiremos...
Beijos, querida amiga.
Desistir é uma palavra que só existe no dicionários dos fracos...
ResponderEliminarBj